Viver em tempos prolongados de pandemia exige da vida um segundo, terceiro, quarto olhar. Exige avaliar se realmente queremos conviver com…
Leia maisNo início de 2020 me senti aliviada – antes da pandemia, é claro. Após ter observado retrocessos no avanço dos direitos…
Leia maisOs movimentos emancipatórios – tais como o feminismo – vão empurrando a todos nós para fora do perímetro estabelecido pela sociedade…
Leia maisO caso do jogador de futebol Robinho, condenado em novembro de 2017 na Itália por estupro coletivo, sentença à qual recorreu o que justifica que esteja em liberdade, trouxe, além do próprio horror que representa um ato de violência sexual contra mulheres ou qualquer ser humano, a imagem do ainda persistente machismo que culpa “as feministas” – e a imprensa – pela pressão que sofre da opinião pública.
Leia maisA resposta é sim. A sororidade vem acontecendo há tempos – muito antes dessa palavra se tornar conhecida – e tem se consolidado, especialmente, no âmbito pessoal. Lógico que com a desigualdade social e cultural gritante do Brasil, existem grupos que oferecem resistência ou nem sabem o que significa. Mesmo assim, acredito que nada poderá impedir o avanço da sororidade na nossa sociedade nessa década. O volume de mulheres que compreendeu que é possível haver amizade profunda, lealdade e suporte emocional entre elas, afasta as velhas ideias sobre os traços de comportamento feminino – tais como “mulher inveja mulher” ou “homem trai por culpa da mulher”– que induzem à crença da rivalidade feminina como algo “natural” e inevitável. As mulheres – e homens – vêm entendendo que esses comportamentos estão mais conectados ao caráter humano do que ao gênero.
Leia maisDuas semanas atrás meu marido e eu almoçamos com um casal amigos nossos. Eles nos contaram como a vida tinha ficado melhor após terem conseguido uma babá para a filha de dois anos de idade. Lembro que num determinado momento do almoço, o marido comentou meio brincadeira, meio verdade, que iria tudo embora mesmo a babá. Quando minha amiga me ligou dias atrás, me pedindo indicação de uma nova babá, logo estranhei. O motivo que me disse, era que a babá estava usufruindo de partes da casa e produtos da casa, que consideravam privados e até íntimos, sem autorização. Enquanto a ouvia pensava como esse tipo de situação iria se tornar cada vez mais comum. E quanto, todos, tínhamos a aprender sobre as novas relações sociais.
Leia maisTanto tempo observando as lideranças no mundo corporativo me ensinou que poucos conseguem suportar a vertigem da escalada rápida. A vaidade, tão bem promovida pelo mundo corporativo, como forma de capturar os profissionais capazes de gerar lucratividade, pega praticamente, todos. Como escapar? Difícil.
Leia maisImpossível não ficar mexido com as fortes imagens divulgadas pela polícia sobre o caso da advogada Tatiane Spitzner da cidade de Guarapuava no Paraná. As cenas mostram o marido, o professor Luís Felipe Mainvailer agredindo-a durante todo o trajeto que as câmeras de segurança do prédio onde viviam tiveram acesso. Como sabemos, ela morreu após queda do quarto andar. Não sabemos ainda se, como tudo indica, o marido causou a morte da Tatiane. O que está claro é a frieza com que ele a agrediu. Só observar o rosto dele dentro do elevador. Chocante. Triste. Revoltante.
Leia maisOs EUA acabaram de divulgar o resultado da sua economia com um crescimento de 4,1% no 2° semestre. Maior crescimento desde 2014. Nada surpreendente se lembrarmos que o poder antigo, o poder sobre, faz a roda girar há muito, muito tempo. Ele criou praticamente todos os mecanismos que hoje regem os negócios. Lógico entender que ao voltar ao poder saberá fazer os ajustes necessários para que as coisas voltem ao status quo inicial. Status que traz prosperidade sim, embora isso não signifique distribuição de renda.
Leia maisLer a autobiografia do Nelson Mandela foi um dos meus deleites dos últimos tempos. A sua escrita despretensiosa e simples, devo confessar, inicialmente me desconcertou. Sempre tive o Mandela como um dos grandes líderes dos últimos séculos e por erro e hábito de avaliação, esperava um texto mais pujante, com as costumeiras frases de efeito que os livros de líderes costumam ter. Ledo engano. Ler Mandela é como ouvir um velho e doce homem numa preguiçosa tarde de domingo.
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