A mulher que vem se “desmontando” – do ponto de vista de ter que se mostrar para o mundo poderosa, armada. Para mim, várias mulheres já comentaram sobre sobre a sua relação com sapatos de salto. Fato: (e eu sou prova disso) o salto nos dá uma sensação de segurança e poder. Fiquei pensando o que isso quer dizer e, provavelmente, milhares de cientistas sociais já descreveram profundamente sobre o tema, mas, na minha modéstia opinião, isso tem a ver com uma certa necessidade de ficar acima das pessoas. O salto te dá esta sensação. Talvez daí venha a expressão “descer do salto”.
Pois é. Descer do salto é bom. Descer do salto é olhar no olhos. É se sentir par. É estar disponível e disposta a se colocar diante do outro. Isso é muito bom. Depois disso, usar um belo sapato, com saltos ou não, passa a ser simplesmente um acessório que te faz sentir bonita. Mas a intenção é completamente outra. Descer do salto para mim fez com que eu me sentisse livre para o caminhar. E pelos depoimentos todos que recebi não fui a única a sentir isso.
Uma amiga, publicitária como eu e que hoje mora em Graz, na Áustria, foi a primeira a me falar disso esta semana. Reproduzo aqui o que ela me escreveu: já faz um tempo escrevi sobre a minha relação com os sapatos (pra não dizer, da necessidade de me ‘apoiar’ nos saltos altos pra me sentir mais imponente e respeitada) e de como ela mudou desde que mudei de emprego, de cidade, de país e de vida.
E como estamos falando da Europa percebo que vem de lá a maior mudança nesta forma mais natural que as mulheres estão buscando. Tenho participado de algumas conversas por Skype com mulheres de países escandinavos e uma coisa tem me chamado muito a atenção: as executivas com as quais tenho conversado são muito bem vestidas e absolutamente simples. Verdade. Simples no jeito de ser, de trabalhar e de se vestir. Veja bem, não há desleixo nelas. Há naturalidade. Não é à toa que os nórdicos tem até uma palavra para isso: “lagom”. Esta palavra não tem similar nem em inglês e nem em português, mas o significado é algo como o equilíbrio entre o que se quer e o que se tem. É o simples e natural. Particularmente, estou gostando muito disso.
Pois é. Descer do salto é bom. Descer do salto é olhar no olhos. É se sentir par. É estar disponível e disposta a se colocar diante do outro. Isso é muito bom. Depois disso, usar um belo sapato, com saltos ou não, passa a ser simplesmente um acessório que te faz sentir bonita. Mas a intenção é completamente outra. Descer do salto para mim fez com que eu me sentisse livre para o caminhar. E pelos depoimentos todos que recebi não fui a única a sentir isso.
Uma amiga, publicitária como eu e que hoje mora em Graz, na Áustria, foi a primeira a me falar disso esta semana. Reproduzo aqui o que ela me escreveu: já faz um tempo escrevi sobre a minha relação com os sapatos (pra não dizer, da necessidade de me ‘apoiar’ nos saltos altos pra me sentir mais imponente e respeitada) e de como ela mudou desde que mudei de emprego, de cidade, de país e de vida.
E como estamos falando da Europa percebo que vem de lá a maior mudança nesta forma mais natural que as mulheres estão buscando. Tenho participado de algumas conversas por Skype com mulheres de países escandinavos e uma coisa tem me chamado muito a atenção: as executivas com as quais tenho conversado são muito bem vestidas e absolutamente simples. Verdade. Simples no jeito de ser, de trabalhar e de se vestir. Veja bem, não há desleixo nelas. Há naturalidade. Não é à toa que os nórdicos tem até uma palavra para isso: “lagom”. Esta palavra não tem similar nem em inglês e nem em português, mas o significado é algo como o equilíbrio entre o que se quer e o que se tem. É o simples e natural. Particularmente, estou gostando muito disso.
0 Comments
Leave A Comment