Solidariedade
Viver em tempos prolongados de pandemia exige da vida um segundo, terceiro, quarto olhar. Exige avaliar se realmente queremos conviver com…
Leia maisFui criada em uma classe média, bem média. Meus pais eram pobres nas suas infâncias e foram crescendo economicamente até nos…
Leia maisCarnaval brasileiro… Logo que cheguei ao Brasil, em 1985, me apaixonei pelo Carnaval carioca. Nesses dias de folia, costumava ficar em…
Leia maisO Brasil que acompanha o BBB 21 não fala de outra coisa: o cancelamento que o Lucas Penteado sofreu pelos participantes…
Leia maisMontanha russa de emoções e sentimentos e fica a pergunta: será que iremos nos acostumando a estes tempos dicotômicos ou talvez multicotômicos que nos impõem escolhas que talvez não queiramos assumir. Diversos e plurais como a humanidade sempre foi – apesar dos que arquitetaram, bem sucedidamente devemos concordar – esconder.
Leia maisTalvez uma das sensações que temos de que o mundo esteja terrivelmente ruim e os valores humanos corrompidos a um nível nunca vistos, deva-se a que, diferentemente das décadas de 60 e 70, a nossa ingenuidade sobre quem somos como sociedade, tenha diminuído.
Leia maisEm 2014 apresentei para um cliente a possibilidade de que o consumo de maquiagem no Brasil viesse a cair. Na época, a possibilidade que levantava não se embasava em hábitos de consumo ou comportamentos, mas em sentimentos que vinha captando em minhas pesquisas. Estava ficando evidente – pelo menos para mim – que a busca por maior autenticidade de ser, estava se fortalecendo ao ponto de chamar, fortemente, a minha atenção. Essa autenticidade, claro, poderia, lá na frente, respingar no mercado de maquiagem que, além de enaltecer a nossa beleza, também pode disfarçá-la.
Leia maisTenho pensado nas consequências emocionais e comportamentais do período de isolamento por conta da Covid-19 nas nossas vidas. Por mais que não percebamos, semana após semana isolados, mudamos. E isso influenciará o relacionamento com o trabalho executivo. Nossa rotina e forma de agir no mundo corporativo foi virada de cabeça para baixo e talvez nem notamos. Nossas prioridades ficaram confusas e nossas certezas jogadas ao rio que corre solto em direção a algum destino que desconhecemos. Só isso já cria uma instabilidade emocional que nem todos têm capacidade de aguentar e, muito menos, lidar. Alguns de nós se apoiam na ideia de que voltarão e retomarão a vida no ponto que parou. Impossível. Especialmente para as executivas que são mães.
Leia maisNo domingo de Páscoa com o mundo silencioso em função a pandemia da Covid-19, fiquei emotiva. Assisti compenetrada ao concerto do tenor Andrea Bocelli feita na Catedral Duomo em Milão. E pensei. Pensei em todas as famílias separadas por conta do isolamento que não puderam se abraçar nem compartilhar a festa dos ovos de Páscoa. Pensei nas mortes que assolam famílias pelo mundo inteiro. Pensei em famílias que ficaram com o corpo inerte de seu ente querido por dias, até as autoridades poderem ir buscar, dada o volume de mortos. Pensei na imagem que vi do Equador, com as pessoas deixando os corpos na rua porque não há serviço de retirada. Pensei na vala comum que foi criada próximo a Nova York. Pensei nos vulneráveis que nem comida têm, imagina ter sabão e álcool gel. Pensei nos profissionais que estão de cara com a doença todo dia se expondo e expondo suas famílias pelo bem da sociedade. Pensei, meditei e orei. Foi aí que que fiz algo que faço desde pequena quando a situação me dói muito: vou para um futuro imaginário. Intencionando que se torne verdade.
Leia maisHoje quando vejo pessoas chamando a atenção de forma ostensiva e grosseira num ambiente público só pelo prazer de provocar e irritar, ao invés de me incomodar, me sensibilizo. Penso na dor que causamos, como sociedade, para levar a essa atitude. A mudança de mindset se deu quando compreendi melhor o que é ser um outsider. Ou melhor, o que sente um outsider.
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