Celebramos a semana com o movimento humano que é o desejo de integrar, de saber transitar entre o público e o privado sem abrir mão de quem você é. E de uma forma ou outra, todas as reflexões passaram pelo autoconhecimento. Já vi muitas pessoas que se intimidam com a busca do aperfeiçoamento de si mesmo, pois enxerga o lado dolorido desta história. Porém, como tudo na vida, este caminhar também não é feito só de sacrifícios. Ele é feito também de lindas descobertas, de sensações até então inexploradas de integração e paz. Vale a coragem. E a dica para o fim de semana? A sugestão é enfrentar um de seus medos para perceber como você é capaz. Não precisa ser nada arriscada. Por exemplo: eu sempre tive medo de fogo e até meus 31 anos eu nunca tinha riscado um fósforo! É isso mesmo! 31 anos! Até o dia que eu disse para mim mesma que eu passaria por este medo a qualquer preço. Fiquei hora com o palito na mão até conseguir partir para ação. Pronto. Risquei o fósforo, o medo passou e nunca mais sofri com isso. Eu criei uma metáfora para essas situações:
“Acende a luz do trem fantasma para descobrir que o esqueleto é de plástico”.
E o que isso tem a ver com o medo da jornada rumo a si mesmo? Oras…o medo de ir em frente nesta caminhada não tem nada de diferente do meu medo de riscar os fósforo. Que tal tentar?
Deixo aqui alguns ensinamento deixado por escrito por um sábio sufi chamado Hafki:
Aceite com sabedoria o fato de que o caminho está cheio de contradições.
O caminho muitas vezes nega-se a si mesmo, para estimular o viajante a descobrir o que existe além da próxima curva.
Se dois companheiros de jornada estão seguindo o mesmo método, isso significa que um deles está na pista falsa. Porque não há fórmulas para se atingir a verdade do caminho, e cada um precisa correr os riscos de seus próprios passos.
Assim como não existe duas folhas iguais numa floresta, não existem duas viagens iguais no mesmo caminho.
Um fim de semana cheio de desafios, coragem e enfrentamento para todos nós.
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