(Português) Outro dia conversando com uma amiga surgiu a pergunta título deste texto: será que temos mais de uma alma gêmea? Ela tinha amado profundamente uma pessoa, ficaram juntos por anos muito importantes para ambos. Eram felizes até o momento que os ciclos da vida os afastou. No amadurecimento, os objetivos e a perspectiva sobre o futuro que ambos tinham foram se diferenciando até se tornarem inconciliáveis. Cada um foi tomando interesses e rumos diferentes. Reagindo à vida de forma diferente. Foi nesse momento, que após muita dor, se separaram.
Leia mais(Português) Desde jovem me questionava sobre o porquê um casal continuava junto sendo infeliz. Por ser uma pessoa observadora, desde pequena cresci notando casais assim. Lembro que ouvia as mulheres reclamarem seriamente de seus maridos. Ouvia os homens meio brincando, meio de verdade, lamentarem o fato de estarem casados. Via a reação das mulheres e, mesmo sem entender totalmente, notava que a frase dita pelos maridos, tinha base de verdade. Lembro que isso me fazia pensar sobre o que realmente significava o casamento para boa parte das pessoas. Era realmente por amor?
Leia mais(Português) Aprendi a gostar de filmes e desenhos animados da Disney com meu marido. O fato de ter aprendido a gostar mais deles como adulta, me faz vê-los com um olhar de pesquisadora e analisar as mensagens que eles transmitem para nós. Um dos contos de fadas que gostei de ver na grande telona e no palco como musical, A Bela e a Fera, é meu tema de reflexão neste texto. Para mim esse conto de fadas representa o que vejo bastante nas minhas pesquisas: a crença que cabe às mulheres a tarefa de transformar o monstro em um lindo e amoroso príncipe.
Leia mais(Português) Amor. Todos queremos, todos sonhamos. Muito mais em ser amados do que em amar. Amor tem a ver com entrega. Amor tem a ver com responsabilidade. O amor é uma energia que se retroalimenta com o exercício de amar. Quanto mais amamos, mas sentimos o amor dentro de nós. Ser amados acalenta a alma.
Leia mais(Português) O mês passado falei sobre a dificuldade em viver uma nova fase do casal: o Ninho Vazio. Diversos comentários que recebi, me levaram a pensar o quanto é uma fase difícil. Junta as mudanças da faixa etária –mulheres entrando no climatério –, novo momento do casal, transformação de ciclo profissional… Tempo de transformações intensas especialmente para quem se dedicou quase que integralmente para a família.
Leia mais(Português) Há um comportamento, que tem se tornado característicos nos relacionamentos: o sumir. A pessoa se relaciona, demostra interesse, que está gostando – ou, pelo menos, a leitura do outro é essa – e um belo dia, simplesmente, some. Não atende telefone, não responde as mensagens de whatsapp e em alguns casos, bloqueia a, até ontem, pessoa amada. Sem explicação. Sem nenhuma palavra.
Leia mais(Português) Primeiramente, para se adaptar ao ninho vazio – tempo do casal em que os filhos saem da casa para viver suas próprias vidas – os casais precisam gostar do vazio e da companhia um do outro. Os filhos preenchem e ocupam o dia a dia. Viram tema de conversa. Motivo de diálogo. Quando eles saem da casa, por maior o elo com eles, cria-se e uma distância. Surgirão dias em que o comentário não gira mais em torno deles. É nesse momento que o casal, volta a olhar um para o outro e reiniciar uma parceria amorosa. Ou não.
Leia mais(Português) Dias desses fui convidada para ser a ceremonialista num casamento. São amigos queridos que acompanho desde que se conheceram. Escolhi falar sobre três pontos: amor e relacionamento – algo que, para mim, como tenho escrito por aqui, são coisas diferentes; o significado de celebrarmos um casamento – o compromisso que se assume perante o grupo social selecionado para estar presente; e por último, os elos que se criam ao unir dois seres humanos, ampliando os elos familiares. É sobre este último item que escrevo esta semana para refletirmos juntos.
Leia mais(Português) Em tempos de busca pela equidade entre gêneros, a luta é fundamental. Não se rompe um sistema de crenças sociais sem que haja confronto. A história é clara sobre isso. Estava em Portugal no dia 8 de março, quando celebramos o dia Internacional da Mulher. Igual que no Brasil, o feminicídio esteve reinante nas mídias de lá. Ver e ouvir casos e números gera revolta e incômodo. Sem dúvida.
Leia mais(Português) Entra ano, sai ano e continuamos sonhando com o amor romântico. Levei anos para entender que para ele existir e permanecer na nossa vida, na forma que o sonhamos “feliz”, precisamos de um lado racional bem desenvolvido. Chamaria isso de amor romântico racional. Sem a racionalidade – que nada tem a ver com frieza – o amor pode simplesmente nos levar para relações sofredoras. Se você é um típico latino dramático, que acredita que a vida foi feita para sofrer; então, está tudo certo: a gente cria a vida que dá vida às nossas crenças.
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