Ontem buscando conteúdo para o nosso tema me deparei com a seguinte pergunta: 


“qual das seguintes afirmações é mais parecida com seus pensamentos: tem gente querendo me prejudicar ou estão todos dispostos a ajudar”

Fique surpresa ao responder tão rápido que a primeira afirmação está mais próxima do que penso. É surpreendente como agimos: racionalmente sabemos que as pessoas não querem nos fazer mal, pois salvo raras exceções, ninguém veio ao mundo para prejudicar o outro. 

 Mas numa avaliação rápida vi como é fácil se perder desta verdade. Quantas vezes nos sentimos magoados com pessoas achando que elas não fizeram por nós o que eu faríamos por elas ou ainda, que quiseram puxar nosso tapete. 

Eu vivo dizendo que tudo que acontece comigo é unicamente responsabilidade minha e que o resto é só teoria da conspiração, ou seja, uma grande bobagem. Mesmo assim, ao me deparar com essa pergunta, percebi como nossos pensamentos, palavras e ações, quando inconscientes, são fragmentos de nossas verdades. 

Fiz então o exercício contrário, quantas pessoas não devem estar ou estiveram chateadas comigo achando a mesma coisa e eu nem faço ideia. Concluí então que não tem outro jeito a não ser o diálogo. Ele, sempre ele! E a amorosidade. Claro que não vai dar para sair por aí perguntando para todo mundo se, alguma vez, a pessoa se sentiu prejudicada por algo que fiz (ou que não fiz). Mas sempre é preciso fazer isso com as pessoas próximas. Não se trata de discutir a relação. Trata-se de amor, de entendermos que todos nós estamos fazendo o nosso melhor. 

Não há vítimas e vilões e sim, seres humanos tentando acertar, evoluir e crescer. A beleza, insisto, está no amor, na generosidade, no respeito e no andar consciente. Pode parecer muita coisa, mas é só uma questão de se manter no centro da sua vida e tudo isso fluirá sem peso. É nisso que acredito.