O dia não poderia ser mais especial para encerrar a nossa retrospectiva: falar sobre uma nova forma de poder que começa a ganhar força hoje em dia tem tudo a ver com o natal. Muito falamos sobre o “poder para” que sobrepõe ao “poder sobre” é tudo que Jesus pregou em seu tempo na terra.
Não há coisa mais linda do que aceitar o outro e amá-lo exatamente como ele é. Não pelo que ele tem e nem pelo que ele representa, mas apenas pelo que ele é. Com todas as diferenças que faz de cada um de nós um ser único. O “poder para” é tão especial que quanto mais aceitamos o diferente, mais nos tornamos uno.
Algum tempo atrás circulou pelas redes sociais uma foto de diversos líderes religiosos num encontro histórico. A intenção era mostrar que eles se uniram em torno de um tema fundamental: combater a escravidão que, por mais improvável que pareça, ainda existe no dias atuais. A foto, linda, poderosa, diz claramente: “eu não penso como você, não tenho a mesma filosofia, talvez nem o mesmo Deus, mas eu me uno a você por um propósito maior do que o meu ou o seu pensamento. É lindo isso. É humano e divino ao mesmo tempo. E nos traz a esperança de tempos mais harmoniosos, onde possamos com suavidade e amor nos aproximar do outro sem pedras na mão. Sem raiva ou agressividade. E, principalmente, sem imposição. Quanto mais abertos estivermos, mais próximos estaremos. Quanto mais aceitarmos o outro sem querer modifica-lo, mais a vida fluirá para nós e para a humanidade.
Talvez este seja apenas um pensamento ingênuo de quem já entrou no clima do natal. Mas se não começarmos a nos espelhar em exemplos como o de Jesus e outros tantos mestres que já andaram por aqui, não sairemos do lugar e de nada terá adiantado a nossa caminhada. Que o amor, a paz, a harmonia e a suavidade esteja em nós, hoje (véspera de natal), amanhã (dia do nascimento de Jesus) e durante todos os 365 dias de 2015.
Aceite o seu irmão sem julgamentos e sem maldade. Com um sorriso apenas e amor. Nada mais é preciso para começar um novo jeito de agir. Um natal cheio de luz para todos nós.
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