Acordei hoje com uma “pulga atrás da orelha”: apesar da mulher atual ser tudo que ela é hoje (fortona, destemida, batalhadora e todas as características citadas no tema da nossa semana) ainda assim, a maioria de nós, não aprendeu a ter auto-estima. E sem ela….não há solução. 


Não importa se você estudou muito, se rodou o mundo, se é presidente de multinacional, se tem tudo que sempre sonhou. Se o seu coração não está em paz com quem você verdadeiramente é, nada vai funcionar. Auto-estima é coisa delicada. É difícil reconhecer, debaixo de tantas vestimentas e máscara, quem realmente se ama e se reconhece de fato. Sei que os homens também sofrem da mesma coisa – não é um mal feminino, mas a sensação que tenho é que com a mulher este assunto ainda é mais intenso e presente.

Auto-estima, não tenho dúvida, é coisa que começa se estabelecer em casa, na criação. Não é apenas o elogio que leva a auto-estima, mas a honestidade de ser destacar as boas qualidades e não valorizar potencialmente os defeitos.

Aliás…o que é defeito? Fico pensando nisso sempre que vou fazer entrevistas de emprego e me pedem para citar as minhas qualidades e os meus defeitos. Sempre acabo confusa porque, no fundo, acho meus defeitos qualidades e minhas qualidades, muitas vezes, soam como defeitos. Portanto temos que aceitar as pessoas como elas são. 

Se falamos sobre a incrível geração de mulheres que foram criadas para ser tudo que os homens não querem, faço um apelo àqueles que criam seus filhos: os aceitem. Mais importante do que criar mulheres para enfrentar um mundo novo e homens para serem vencedores, nós precisamos muito de seres humanos com a auto-estima equilibrada e, acreditem, os pais são fundamentais para que isso ocorra. 

Fecho a semana inteiramente convencida que mais importante do que ser uma mulher moderna ou um homem contemporâneo, precisamos ser nós mesmos.
Deixo para vocês um vídeo que assisti hoje e que fala deste assunto. Muito interessante. Está em inglês, mas é fácil de entender. A diretora do vídeo pede para as pessoas fazerem coisas como “uma garota”. Olha a diferença na reação entre as mulheres adultas e as meninas. Esta atitude das jovens meninas é que não pode sumir ao longo do tempo! É disso que estamos falando!



Um final de semana de muita luz para todos nós.