(Português) Desde 2011 tenho estudado os homens com mais afinco. Meu interesse cresceu após terminar um longo estudo com as mulheres sobre suas crenças em relação ao feminino e compreender que a construção cultural do que é ser homem e do que é ser mulher – independentemente de sua orientação sexual – é uma dança que no mínimo envolve essas duas identidades.
Leia mais(Português) Quando meu marido tornou pública a sua decisão de deixar o grupo em que trabalha há 8 anos e iniciar um novo caminho, talvez, pensava na época, no mundo empresarial. Fiquei muito orgulhosa pela sua decisão, mais ainda, por conseguir compreender todas as implicações existentes na decisão de um homem, responsável e maduro como ele, ao deixar o que é considerado seguro, seu emprego, pelo incerto, o seu futuro.
Leia mais(Português) Homens corajosos. Simples assim. Dizem que os opostos se atraem. Pois eu digo que sim, eles podem se atrair; só que, nos tempos atuais, dificilmente conseguirão viver juntos. Alguns poderão dizer: meus pais são tão diferentes e vivem felizes até hoje, ou, meu próprio casamento é maravilhoso e somos muito diferentes. Sem dúvida, somos todos herdeiros da separação por gênero. Fomos criados para acreditar que se era mulher quanto mais distante era nosso comportamento e atitude a dos homens, e vice-versa. Pessoas com esta visão de mundo construíram uma realidade que lhes permite se ajustar com a diferença oposta. Mais: consideram que seu papel é justamente equilibrar – com cada um no extremo oposto dessa balança chamada relacionamento.
Leia mais(Português) Ao ler o comentário de um leitor no meu texto Homens Irresponsáveis e o Machismo pensei em como a equidade de gênero traz, para um bom número de pessoas, o medo do homem deixar de ser homem (e, logicamente, a mulher deixar de ser mulher). O comentário, que devo dizer achei confuso ao misturar temas e conceitos sem conectá-los claramente, representa, de certa forma, o receio que a equidade de gênero signifique perda de identidade. Não é à toa que o raciocínio, do comentário, seja confuso.
Leia mais(Português) Existe uma estória que, com pequenas variações, é contada e bem aceita por boa parte das pessoas que se interessam sobre a equidade entre os gêneros feminino e masculino. Essa estória conta que a mulher foi à luta – incentivadas por mães sofridas que as criaram para “não depender de homem algum”. Que ela teve que enfrentar preconceitos e assédios, sejam estes diretos, indiretos ou perversamente insidiosos.
Leia mais(Português) Levantando dados para nutrir o Projeto Uno, projeto que alimenta os conhecimentos da behavior e deste blog, um dado me chocou: o suicídio é a principal motivo de morte dos homens abaixo de 45 anos na Inglaterra e nos Estados Unidos. Mais: o número de suicídios de homens é quase quatro vezes maior que a de mulheres nesses dois países. Desse grupo de suicidas, nos Estados Unidos, a maioria pertence à raça branca. Descartando assim a ideia de minoria que não encontrou seu lugar no mundo.
Leia mais(Português) No final de 2011, quando o Projeto Homens chegou ao fim, minha visão sobre o masculino tinha mudado bastante. Compreendi que ele estava tão oprimido com o modelo tradicional de homem – aquele durão, mulherengo, que o dinheiro e acelerar o motor do carro o faziam se sentir macho – quanto a mulher de carregar a vida familiar nas costas.
Leia mais(Português) Marcas de relevância possuem uma responsabilidade imensa neste tempo de transição de valores e crenças sociais. Através da sua comunicação ajudam – ou prejudicam – a que homens e mulheres avancem e incorporem novas formas de ser e agir.
Leia mais¿Crees que la foto arriba ilustra la imagen de un padre moderno? El padre es un concepto que carga muchos significados y que nos mueve conscientes o inconscientemente para varios lugares, aunque, por motivos históricos, la sociedad hable (y cobre) más de la madre, como si ella tuviera más importancia en la construcción del ser humano que está iniciando su camino en el mundo. Este es siempre un tema delicado porque involucra creencias muy profundas sobre maternidad con valores morales arraigados a su alrededor. Estos valores y creencias delimitaron el territorio de poder femenino-materno que poco a poco las mujeres están dejando ir.
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