(Português) Conversando com um amigo que acabou um casamento de dezesseis anos, pergunte há quanto tempo estava indo mal a relação. A resposta me chamou a atenção: “A relação ia mal. Só que a gente se acostuma e nem sequer se dá conta de que está ruim”. A fala do meu amigo me tocou profundamente numa semana que venho refletindo sobre nossa participação cívica (veja meu último post, “O Silêncio do Cidadão do Bem”). Me fez pensar no quanto a gente se acostuma com as coisas, sem questionar se estão certas ou erradas, se são boas ou ruins, ou, se poderiam ser melhores.
Leia mais(Português) Comentando com uns amigos sobre a última viagem em família que acabamos de realizar, ouvi o comentário: “viagem em família sempre acaba mal”. Creio que essa afirmação faz sentido por alguns motivos: em toda família há mágoas e ressentimentos. Sentimentos gerados, na grande maioria das vezes, pela expectativa de ações que esperamos que os outros façam. Acredito que há muita fantasia – o que considero bom – e ilusão – o que considero ruim – ao redor do significado de família na nossa sociedade.
Leia mais(Português) Você deve conhecer ou, quem sabe, até ser a protagonista deste texto: mulher bonita, inteligente, com boa dose de autoconhecimento. Vive com conforto, graças à luta constante para manter o mesmo padrão que insiste em cair. Madura e consciente, pensa com atenção nos cinquenta, que em poucos anos chegarão. Divorciada, tem que administrar seu tempo livre a maior parte do ano para não deixar os filhos sozinhos, especialmente em datas especiais, já que o ex-marido, mesmo com guarda compartilhada, considera que um final de semana por quinzena e pagar pensão sejam suficientes para continuar a ser pai.
Leia maisTenho ouvido bastantes mulheres discutirem a opção de se dedicarem à maternidade abrindo mão da vida profissional no período da primeira infância. O ponto em que costuma recair a conversa é que o filho é melhor criado quando a mãe se dedica quase que integral
Leia mais¿Cuánto queremos saber la verdad? A lo largo de mi vida he sido conducida por la creencia de que las personas no siempre saben lo que pasa a su alrededor. De cierta manera, eso me hizo ocupar la función de traer luz a una situación, dejándola clara. Aún hoy me incomoda la simulación – muchas veces necesarias en las relaciones. Pero he aprendido que, en la mayoría de los casos, las personas no quieren saber qué está pasando. Principalmente si el tema es delicado, difícil de lidiar.
Leia mais(Português) Antes um conto de fadas tinha que ter uma frágil menina, de preferência, pobre e sofrida; que encontrava um lindo e forte príncipe. O príncipe podia ser um guerreiro, quase sempre solitário e triste ou ogro e grosseiro, que via sua vida transformada e iluminada pela doce e adorável donzela.
Leia maisPor conta da festa de Halloween que invadiu esta semana nossos timelines, fiquei pensando na prática de rituais que vem acompanhando nossa humanidade há milênios.
Leia maisHace unos años, una persona que me ha enseñado mucho me explicó la diferencia entre el amor y las relaciones. Guiados por el pensamiento romántico, entendemos que el amor y el relacionamiento son una sóla cosa. Pero, según esta persona, no lo son. Son diferentes.
Leia mais(Português) Alguns me dirão que a verdade traz segurança e coerência para a vida. Concordo. Estarmos alicerçados nos permite profundidade e maior exploração da realidade. Desde jovem participo em grupo de estudos e aprendi com eles a diferença entre a defesa do que se acredita, firme, consistente que pode parecer para os menos preparados intransigência ou prepotência, e a defesa do ego do saber, de ser o dono da verdade.
Leia mais