Num misto de alegria, orgulho e apreensão foi dormir. Ao dia seguinte, na quarta-feira 10 de junho ele estaria deixando a presidência da Brands, uma holding de empresas digitais. Por opção, novamente, estava abrindo mão da segurança do emprego para dar continuidade a esse encontro com ele mesmo, movimento que vem fazendo há alguns anos. No final da quarta-feira ele estaria livre para se dedicar a ajudar pessoas, preferencialmente do mundo corporativo, encontrarem um caminho de profissão que alegre as suas almas.
Embora tivesse alguns contatos, ainda havia um mundo a descortinar. O sentimento que se tem nesses momentos, mesmo que seja por poucos minutos, é de pequenez perante a imesidão. Por onde começar? quanto tempo vai levar para me re-organizar? Como vou conseguir meus novos clientes?
Nós acreditamos profundamente na força do Universo. Confiamos que quando desejamos ser melhores e agimos com honestidade em direção a esse desejo, o Universo responde positivamente. E para nós, Ele respondeu: na mesma quarta-feira 10 saiu a Você SA. Na capa uma chamada para uma reportagem sobre meu marido. «O Senhor do Anéis» conta a história profissional dele e sua decisão de deixar o mundo corporativo para ser mais feliz (http://vocesa.abril.com.br/).
É claro que ele sabia que essa entrevista tinha sido realizada mas quem conhece o mundo da imprensa sabe que matérias atemporais podem ser adiadas. Há milhares de possibilidades para essa coincidência ter acontecido. Cada um fará a leitura que desejar.
Mas o motivo para querer compartilhar essa história neste blog é dizer que é fundamental ter Fé para conseguir chegar a nós mesmos. É ela que nos segura num momento insegurança. Sem ela decisões como as tomadas pelo meu marido dificilmente são tomadas porque elas simplesmente perdem o time adequado.
Escolha a sua crença e tenha Fé. Confie. Acredite. Mesmo que o faça aos poucos, vá exercitando a entrega. Abrindo mão do controle. Realmente creio que se o fizer de coração, ela irá crescer dentro de você.
Nany Bilate é pensadora intuitiva e pesquisadora. Seus estudos e textos são focados na transição de valores e crenças da nossa sociedade. E sua interferência nas identidades feminina e masculina contemporâneas.
1 Comment
Oi Nany,
Muito bacana a matéria que conta a história do seu marido...é isso mesmo, a gente passa tanto tempo da nossa vida trabalhando e trabalhar é algo tão fundamental, identitário...precisamos encontrar sentido, contentamento, nos encantar com o nosso trabalho, sempre!!!
Acho mesmo que a vida retribui de uma forma ou de outra aqueles seres humanos que se expõem, que têm coragem, que são íntegros e verdadeiros!
Beijão,
Rosaria Celano
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