(Português) Como escrevi no texto anterior, o mundo corporativo foi formatado por valores masculinos, brancos e heterossexuais. Assim como todo o sistema de poder que atua na nossa sociedade. Um sistema começa a ser questionado e entra em colapso à medida que a moral reinante vai se modificando. Foi a mudança de moral em relação ao papel das mulheres na sociedade que abriu as portas para elas se expandirem no mundo corporativo – com muita luta, devemos admitir. É claro para todos que elas vêm crescendo, especialmente nos últimos cinco anos, tanto horizontal como verticalmente nesse ambiente.
Leia mais(Português) Lembro quando comecei a primeira onda do Projeto Uno – pesquisa que realizo pela behavior, minha empresa – em 2010, tendo como foco as mulheres. Queria compreender em profundidade o que elas sentiam e entendiam sobre ser mulher num país como o Brasil. A época era propícia, porque estava se iniciando a discussão massificada sobre o empoderamento feminino. Lembro que, enquanto ia compreendendo crença a crença o que levava a nós, mulheres, construir o que é ser mulher, ia ficando furiosa.
Leia mais(Português) Ao ler o comentário de um leitor no meu texto Homens Irresponsáveis e o Machismo pensei em como a equidade de gênero traz, para um bom número de pessoas, o medo do homem deixar de ser homem (e, logicamente, a mulher deixar de ser mulher). O comentário, que devo dizer achei confuso ao misturar temas e conceitos sem conectá-los claramente, representa, de certa forma, o receio que a equidade de gênero signifique perda de identidade. Não é à toa que o raciocínio, do comentário, seja confuso.
Leia maisEntanto o mundo dava milhões de likes ao discurso enérgico de Oprah na premiação do Globo de Ouro perante uma plateia com mulheres vestidas de preto em referência ao movimento #MeToo; o cantor Seal levantou a questão do que chamou de hipocrisia hollywoodiana publicando uma foto da Oprah beijando o até então todo poderoso produtor Harvey Weinstein, acusado de predador sexual de Hollywood.
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