(Português) Tenho pesquisado, estudado e refletido sobre a desigualdade e a injustiça. Ambas nos cercam e fazem parte da nossa forma de ser. Difícil alguém que não foi injusto ou aproveitou da desigualdade para se dar bem. Difícil quem não sofreu por causa de uma ou de ambas.
Leia mais(Português) Dias desses fui convidada para ser a ceremonialista num casamento. São amigos queridos que acompanho desde que se conheceram. Escolhi falar sobre três pontos: amor e relacionamento – algo que, para mim, como tenho escrito por aqui, são coisas diferentes; o significado de celebrarmos um casamento – o compromisso que se assume perante o grupo social selecionado para estar presente; e por último, os elos que se criam ao unir dois seres humanos, ampliando os elos familiares. É sobre este último item que escrevo esta semana para refletirmos juntos.
Leia mais(Português) Perguntar como vão os sonhos ao brasileiro, mesmo em época de crise, ajuda a compreender como veem o futuro e quais valores os estão guiando. Entra crise, sai crise, o que continua imbatível é o desejo por liberdade. Em época de crise, o sonho pela liberdade, vira uma queixa constante pela percepção da falta. Em época de bonança, parece ser o sonho que guia o futuro.
Leia mais(Português) Existe uma estória que, com pequenas variações, é contada e bem aceita por boa parte das pessoas que se interessam sobre a equidade entre os gêneros feminino e masculino. Essa estória conta que a mulher foi à luta – incentivadas por mães sofridas que as criaram para “não depender de homem algum”. Que ela teve que enfrentar preconceitos e assédios, sejam estes diretos, indiretos ou perversamente insidiosos.
Leia mais(Português) Em tempos de busca pela equidade entre gêneros, a luta é fundamental. Não se rompe um sistema de crenças sociais sem que haja confronto. A história é clara sobre isso. Estava em Portugal no dia 8 de março, quando celebramos o dia Internacional da Mulher. Igual que no Brasil, o feminicídio esteve reinante nas mídias de lá. Ver e ouvir casos e números gera revolta e incômodo. Sem dúvida.
Leia mais(Português) Aprendemos desde cedo a colocar máscaras para lidar com o mundo. Nossos pais nos ensinam que não devemos expressar tudo o que pensamos e queremos dizer. De certa forma, vamos aos poucos aprendendo a calar e mentir. Comportamentos que assumimos benéficos e corretos para morar em sociedade. Com o tempo, desenvolvemos também o traquejo social que vai criando nossa persona – personalidade que usamos para nos apresentar socialmente – a qual ativamos assim que colocamos o pé fora de casa. Costumamos ter várias personas. Cada uma adequada a cada núcleo social. Todas unidas a uma persona principal para representarem o mesmo ser humano com diversas facetas.
Leia mais(Português) “Sou feliz com a liberdade dentro da minha gaiola”. Lembro sempre dessa frase que ouvi de um participante do Projeto Homens em 2011. Ter esse nível de consciência, estou cada vez mais convencida, é para poucos. Pelo que percebo, a maioria de nós, sonha com um estado de liberdade que, na prática, temos pouco ou nenhuma coragem de encarar. Mesmo assim, o sonho da liberdade plena nos faz viver com toques de frustração e uma eterna insatisfação impossível de saciar.
Leia mais(Português) Ao começar a escrever o texto da semana minha iniciativa foi refletir sobre os comentários que tenho recebido nos meus posts e como eles refletem o momento atual. Enquanto ia organizando os temas pensei o quanto, com os ânimos exaltados como estão, a maioria estaria disposta a compreender outro ponto de vista. Acredito que pouquíssimas pessoas. A cegueira coletiva, comum em momentos como este, chegou e se instalou.
Leia mais¿Cuánto queremos saber la verdad? A lo largo de mi vida he sido conducida por la creencia de que las personas no siempre saben lo que pasa a su alrededor. De cierta manera, eso me hizo ocupar la función de traer luz a una situación, dejándola clara. Aún hoy me incomoda la simulación – muchas veces necesarias en las relaciones. Pero he aprendido que, en la mayoría de los casos, las personas no quieren saber qué está pasando. Principalmente si el tema es delicado, difícil de lidiar.
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