Acabei de voltar de mais uma viagem ao meu país, Peru. Voltei aos Andres peruanos, desta vez, com a família: meu marido, meus dois enteados e o companheiro de um deles. Resolvemos nos focar na região de Cusco e Machu Picchu, por ser a que melhor sintetiza a força do Império dos Quéchuas, hoje conhecidos como Incas. Um erro de denominação que carregamos até hoje – Inca era só o rei, como o Faraó era para os egípcios – e que será difícil de alterar dada a abrangência mundial que esse nome obteve.
Leia maisPerguntar como vão os sonhos ao brasileiro, mesmo em época de crise, ajuda a compreender como veem o futuro e quais valores os estão guiando. Entra crise, sai crise, o que continua imbatível é o desejo por liberdade. Em época de crise, o sonho pela liberdade, vira uma queixa constante pela percepção da falta. Em época de bonança, parece ser o sonho que guia o futuro.
Leia maisHá mais de três décadas que frequento cursos, seminários, congressos, eventos, palestras e grupos de discussão sobre os temas mais diversos. Mesmo que os temas versem sobre o amplo mundo das ciências humanas, posso afirmar que nesses anos todos, a maioria dos participantes era mulher. E antes de continuar, e alguém levante dúvidas, trago aqui como fonte, o censo realizado pelo Inep, órgão do Ministério da Educação (censo de 2017): “elas são 55% dos estudantes ingressantes, 57% dos matriculados e 61% dos concluintes dos cursos de graduação. Na licenciatura, por exemplo, 70,6% das matrículas são do sexo feminino”.
Leia maisContinuando minhas reflexões sobre o documentário Sexo e Amor Pelo Mundo (o primeiro texto você acessa aqui), trago agora o tema da Felicidade. Um dos sete Movimentos Humanos que lancei em 2013, A Tal Felicidade mostra como ser feliz tinha se tornado um dos grandes motivos de existência da nossa sociedade contemporânea.
Leia mais“Sou feliz com a liberdade dentro da minha gaiola”. Lembro sempre dessa frase que ouvi de um participante do Projeto Homens em 2011. Ter esse nível de consciência, estou cada vez mais convencida, é para poucos. Pelo que percebo, a maioria de nós, sonha com um estado de liberdade que, na prática, temos pouco ou nenhuma coragem de encarar. Mesmo assim, o sonho da liberdade plena nos faz viver com toques de frustração e uma eterna insatisfação impossível de saciar.
Leia maisCada um de nós tem um tipo de relação com a vida e por consequente, com a saúde e a beleza física. Estou entrando na meia idade com atenção total a tudo o que se passa nos meus corpos físico, emocional e intelectual. O que está claro para mim até agora, é que ficar mais velha requer muito mais de sabedoria do que de força e resistência física. E essa transferência de fonte de recursos leva um tempo para aprender.
Leia maisTenho pensado sobre as grandes mudanças que vivemos de tempos em tempos. Sei que estamos em constante evolução, e que nestes tempos de transição de valores e crenças, as transformações parecem mais acentuadas. Porém, acredito que há fases nas nossas vidas que tudo parece levar para um clímax que desencadeia uma mudança estrutural. A partir desse ponto, poucas coisas serão como antes.
Leia maisNeste início de ano, pensando sobre meus desejos, lembrei de um aniversário meu de muitos anos atrás. Era uma época que trabalhava muito e tinha em mim uma quase angústia sobre meu futuro. Por conta disso, gostava de passar meus aniversários sozinha. Viajava e aproveitava o tempo para me restabelecer do ano que tinha passado e pensar – muito – sobre o novo ano.
Leia maisFinal de ano, tempo que alinho os aprendizados na teia que representa para mim os Movimentos Humanos. Tenho interiorizado bastante sobre…
Leia maisMe saber de meia idade chega a ser divertido. A ideia que temos de uma pessoa com mais de 50 anos é distinto do que vemos por aí. Quero pensar que estou sendo lúcida em afirmar que a maioria de nós, cinquentões do ambiente sociocultural que frequento, está melhor fisicamente do que nossos pais e a geração deles.
Mesmo assim, os anos não passaram em vão. Eu vivi 50 anos. Toda essa bagagem me acompanha e é notória na minha forma de ver o mundo e no meu corpo físico, conjunto que me tornam a mulher que sou hoje.
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