Nesta semana que faço aniversário, inevitável refletir sobre minha vida. Sem dúvida a faixa etária dos cinquenta aos sessenta é muito especial. Você pode escolher envelhecer como um idoso, antecipando a velhice propriamente dita; você pode negar a sua idade e querer viver a vida como se tivesse quarenta ou você pode viver como se estivesse na exata idade em que está. Eu optei pela última opção.
Leia maisQuando era adolescente uma mulher e homem de cinquenta anos eram velhos. Assim de simples. Se vestiam como velhos. Agiam como velhos já que se esperava deles esse tipo de comportamento. Ser velho era ter maturidade e maturidade tinha a ver, naquela época, com sobriedade, seriedade e, pelo menos no meu país ,o Peru, certa sisudez. A meta era ser um velho correto, aceito pela sociedade.
Leia maisHoje, meu caro e cara leitora, talvez meu texto não te agrade. Escrevi pensando em você que é um dos meus dez mil leitores mensais com quem tenho o prazer de compartilhar reflexões. Pensando no estilo de vida e pensamento que provavelmente compartilhamos por estarmos inseridos na mesma bolha social. Talvez você não queira ler até o fim. Mesmo assim, vou seguir o meu coração e escrever guiado por ele. Minhas palavras falam sobre algo que vem me incomodando profundamente: o silêncio e apatia dos bonzinhos e corretos. Vivemos num país pleno de injustiças sociais. A injustiça social existe provavelmente, desde tempos remotos e não são produtos exclusivos da nossa sociedade atual. O que é produto de nossa sociedade atual é sua manutenção e seu aprofundamento.
Leia maisQuem é mulher, passou dos trinta anos e está num relacionamento sério ou mesmo solteira, deve estar sentindo a pressão social para ter filhos. Construímos, sem dúvida, uma sociedade com fortes traços individualistas. Com tudo de bom e tudo de ruim que isso significa. Um dos pontos positivos dessa sociedade que construímos – e provavelmente um dos motivos pelo qual lutamos por mais individualismo – é focar nossa atenção naquilo que realmente queremos. Nos permite maior liberdade de escolha. O que não impede que carreguemos o peso da cobrança familiar e social para cumprir o ciclo previsto de todo adulto: casar e ter filhos. De preferência, nessa ordem.
Leia maisComo ser uma pessoa de mais de cinquenta anos num país que valoriza a juventude? E quando falo juventude, me refiro a jovem, bem jovem. Tanto no espírito como no aspecto físico. Esse traço cultural é fácil de compreender quando se sabe que o Brasil, é um país preponderantemente jovem. Como tempo de história que tem como país, e, como idade média da sua população (no último censo do IBGE, mais da metade da população brasileira tinha até vinte e cinco anos).
Leia maisEste texto é, de certa forma, uma continuação do texto “Por que não fazemos a mudança que nossa alma deseja?” e quem sabe, um guia para quem quer continuar compreendendo mais de si e de seu entorno. Acredito que esta sequência não planejada, que nasceu da observação dos Movimentos Humanos desde que escrevi o primeiro texto, há dois anos, pode contribuir com o entendimento para responder a mesma pergunta.
Leia maisConheci a lenda do Kokopelli há muitos anos. A lenda está presente em diversas culturas e mesmo com algumas variações, mantém a mesma simbologia. A que eu conheci foi contada por uma descendente de índios dos Estados Unidos.
Leia maisHá menos de um mês estive em Paris. Finalizei minhas férias nessa cidade que, meu marido e eu, amamos. Logo no primeiro dia passamos na frente da Catedral Notre Dame. Mesmo tendo ido a Paris algumas vezes, entrar na Notre Dame, orar nela e admira-la por longo tempo, são partes indispensáveis do nosso roteiro em Paris. Ela é mais do que um simbolo. Para nós, é uma viagem pela história da humanidade. Nesses quase oito séculos de existência, Notre Dame foi palco e testemunha de fatos históricos que mudaram o destino de boa parte do mundo. Estar dentro dela, com essa perspectiva, é entrar num filme com personagens como Henrique VI da Inglaterra e Napoleão ao seu lado.
Leia maisLisboa é uma cidade daquelas que não estava na minha lista de lugares que queria conhecer. Ouvindo tanto falar sobre a “pulsante” cidade e aproveitando uma passagem aérea com preço imperdível, viemos passar uns dias. Descobri uma cidade em reconstrução, no processo de modernização, que me deixou com aquela sensação de “ainda não é, mas será”.
Leia maisAcompanhei a polêmica sobre a festa da Donata Meirelles com tristeza. Tristeza porque me toca perceber como as pessoas têm se fechado em bolhas fazendo leituras sobre as outras, com pouco ou nenhum conhecimento real. Partem, comumente, de conceitos espalhados que ajudam a gerar preconceito. Esses conceitos criam uma ideia de mundo, que a imaginação humana alimenta com detalhes, aumentando o distanciamento entre as bolhas e gerando, muitas vezes, raiva.
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