Em 2015 notei que as mulheres, de uma forma geral, estavam cansadas do embate constante com os homens e, ao mesmo…
Leia maisQuando se chega aos cinquenta anos costumam ter passado por nós alguns bons amores. Dependendo as nossas crenças sobre o amor, eles podem ter sido intensos, leves, complicados, dolorosos ou felizes. As crenças que constroem o nosso sentido de realidade também ditam as nossas escolhas amorosas. Por isso falo e recomendo tanto o autoconhecimento ao ponto de conseguir listar – isso mesmo listar de forma objetiva – nossas crenças sobre os assuntos que regem o nosso sentido de felicidade. Trazer para a consciência é mais de meio caminho andado em direção ao bem-estar tão desejado.
Leia maisOs românticos que me perdoem, mas desde o início deste texto é preciso que fique claro um conceito que venho construindo a partir dos meus estudos: toda relação exige trocas, e quanto mais justas elas forem, melhor a relação para ambos. E quanto melhor a relação para ambos, maior a felicidade para todos. O amor perdoa, considera, doa mas não é capaz de garantir a felicidade num relacionamento amoroso. O que garante uma boa relação amorosa – e qualquer relacionamento humano – é um bom acordo de trocas.
Leia maisO que nos motiva para viver um relacionamento amoroso determina nossa escolha. Cada vez mais me convenço que, os relacionamentos que temos – sejam eles do tipo que for – nascem a partir de interesses pessoais. Mesmo os mais inocentes possíveis. Algumas escolhas podem ser conscientes, outras inconscientes, dali a importância do autoconhecimento.
Leia maisComo é bom namorar, não é mesmo? Quando estamos no início do relacionamento ou ainda na fase da conquista, ficamos nervosos, ansiosos, meio que em estado permanente de atenção sobre tudo que se relaciona à pessoa que cativou o nosso interesse. Caprichamos em ser o nosso melhor, temos o riso solto e o corpo tenso. Ficamos alguns tons acima de nossa verdadeira melodia na busca por uma harmonia a dois que nos leve ao sonho do amor perfeito, mesmo que temporário.
Leia maisHá uma década vi crescer o discurso – e comportamento – de casais em relação a mulher parar de trabalhar para se dedicar exclusivamente à criação dos filhos. Esse movimento partia da ideia de que os filhos criados pelas próprias mães seriam melhor criados. Lembro inclusive ter ouvido de uma entrevistada cheia de orgulho que tinha a responsabilidade de criar “o futuro da humanidade”. As estatísticas mostram claramente que, especialmente nas classes econômicas mais baixas da população, quando a mãe está por perto, a criança tem melhor saúde e diminui o perigo de abusos sexuais. Mesmo com toda essa informação fiquei preocupada com esse movimento.
Leia maisHá tempos acompanho como as mulheres – e os homens – vêm se sentido. Em 2010 as mulheres estavam numa contradição: por um lado carregavam o discurso de autossuficiência e poderosas, embaladas pela mídia e pelo discurso feminista que se tornava mais atuante. Por outro lado, sentiam-se tristes e raivosas pela perspectiva de não conseguirem um companheiro em quem pudessem confiar e se entregar. Sentiam que se fortalecendo como mulheres e colocando novos limites de respeito, havia grandes chances de ficarem sozinhas.
Leia maisExiste o antigo ditado que diz: “onde se ganha o pão não se come a carne”. Desde que aumentamos enlouquecidamente as horas de trabalho, o pão e carne dividem o mesmo espaço. Não poderia ser diferente: para quem se dedica intensamente a sua carreira profissional, os lugares de maior interação social são, quase na sua maioria de vezes, o ambiente de trabalho e estudos. Ao mesmo tempo, não existe ponto mais cruel do que o sexo e amor para trazer a tona o machismo corporativo.
Leia maisQuando ouço homens e mulheres sobre suas tentativas para estabelecer uma relação amorosa duradora e feliz, penso como é difícil conseguir um companheiro para toda a vida. Como é difícil ser feliz numa relação a dois. Creio que sempre foi. A diferença é que o desejo de ser feliz não era um objetivo de vida na vida de nossos pais e antepassados. A maioria queria uma vida boa – segura, confortável e estável – mas aceitava as dificuldades como uma realidade quase imutável.
Leia maisTenho pesquisado, estudado e refletido sobre a desigualdade e a injustiça. Ambas nos cercam e fazem parte da nossa forma de ser. Difícil alguém que não foi injusto ou aproveitou da desigualdade para se dar bem. Difícil quem não sofreu por causa de uma ou de ambas.
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