Temos falado muito em mudanças e inícios porque elas estão pipocando por todos os lados. As pessoas falam conosco, nos escrevem inbox… a maioria trata sobre ciclos acabando, ciclos começando, mudanças nem sempre suaves que estão vivendo. Como todo fim dá início ao novo, fizemos esta semana dentro da behavior a pergunta título deste post: o que você quer para o início do resto de sua vida?
Brincadeira com o filme o primeiro ano do resto de nossas vidas de Joel Schumacher. O título pode parecer sério demais mas como dizemos no post ciclo da vida, a etapa anterior marca de forma indelével como será a próxima; a pergunta tinha o sentido de trazer à consciência a nossa intenção maior.
Ao invés de um check list “eu quero…” a intenção maior significa para nós uma palavra que representa um conceito, um Sentir sobre o que vai conduzir nosso novo ano. Quando dizemos eu quero e fazemos um check list, se por um lado organiza e facilita a ação, por outro formata nosso Sentir e é isto que, na behavior, estamos tentando superar, evoluir. Acreditamos que neste momento seja importante abrir mão das formas para se abrir realmente ao novo.
As formas tomaram uma relevância nas nossas vidas que, assim como o mental, ao invés de ser um veiculo, uma ferramental, ganharam o status de ser per si. Dentro da behavior acreditamos que um dos grandes movimentos humanos é o que chamamos de desestruturação. É um movimento que implica desenformar. A palavra está associada à culinária e significa “tirar da fôrma”.
Pois então, vamos sair da fôrma? do molde que criamos ao nosso redor e não nos nos permite viver o novo?
Deixo vocês com o trailer oficial do filme que mencionei. Desculpem estar em inglês mas creio que ele traz o espírito do filme. Para quem se interessar, na internet podem ter acesso ao próprio filme. É um filme de 1985 que me marcou bastante pelo momento que vivia naquele ano, recém chegada ao Brasil iniciando a faculdade.
Nany Bilate é pensadora intuitiva e pesquisadora. Seus estudos e textos são focados na transição de valores e crenças da nossa sociedade. E sua interferência nas identidades feminina e masculina contemporâneas.
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