Um guru indiano muito famoso na década de 60 e 70 dizia o seguinte: “Sempre que você perceber a sociedade em conflito com a sua natureza, escolha a natureza, não importa o custo. Assim, você nunca será um perdedor”. 

Ele explica este pensamento da seguinte forma:
Até o momento, o pensamento geral é que o indivíduo existe para a sociedade, que o indivíduo precisa seguir o que a sociedade dita, que o indivíduo precisa se ajustar à sociedade. Este se tornou a definição de um ser humano normal: aquele que se ajusta à sociedade. Mesmo se a sociedade for insana, você precisará se ajustar a ela; assim você será normal. O problema disso para o indivíduo é que, muitas vezes, a sua essência requer uma coisa, e a sociedade requer o contrário.


Sejamos claro: você não precisa ser um hippie fora de época para achar que este pensamento tem algo libertador. Mas todos sabemos que na prática é  muito complexo viver totalmente como manda a sua essência.  A coragem para “escolher sempre a natureza” cobra um preço alto na maioria das vezes. Você será julgado como uma pessoa egoísta, que não pensa no próximo – no mínimo. Provavelmente irá magoar muitas pessoas também, pois é difícil para a maioria de nós compreender que o desejo do outro é diferente do nosso.  

Por isso falamos nestes dois últimos dias sobre o desejo de integrar e o caminho do meio! Certamente reprimir todo a sua essência o fará adoecer. O tornará frustrado e infeliz. Por outro lado, se você não tiver uma boa dose de autoconhecimento vai ser muito fácil confundir a sua natureza com a sua vontade. Aquela…que vem do ego. Lembre-se: os desejos são muitos, as necessidades são poucas!

Portanto se conhecer profunda e sinceramente e saber a hora de ceder e a hora de não ceder é almejado por todos aqueles que buscam melhorar e evoluir.