Leio o nome da atleta norte-americana Simone Biles há dias e noto que uma grande discussão se estabelece ao julgar a…
Leia maisEm março comemoramos o Dia Internacional da Mulher e no fim de abril, dia 30, comemoramos o Dia Nacional da Mulher.
Leia maisNo início de 2020 me senti aliviada – antes da pandemia, é claro. Após ter observado retrocessos no avanço dos direitos…
Leia mais2020 será um ano para ser lembrado por nós e pela história. O ano em que o mundo parou o seu ritmo alucinante em direção a um destino que nem sabíamos ao certo qual era, e mesmo assim, conduzia a nossa vida. Um ano em que vimos o melhor e o pior de nós emergir ao nosso lado; os “maus” que ambicionam um mundo bem distante do que nós desejamos não são mais aqueles que estão do lado de lá, e sim alguém próximo da nossa família.
Leia maisTem algumas decisões que tem um cunho moral independente de sua sustentação racional. Manter o emprego de mulheres que voltam da licença maternidade é uma delas. Quando leio matérias ao respeito é comum encontrar nelas dados que apontam um alto índice de demissões após o período legal de impedimento de demissão ou pressão para que as próprias mulheres a peçam. Ao retratar a realidade das mulheres nessas condições, as matérias costumam trazer uma lista de fatores favoráveis para a manutenção delas nas empresas.
Leia maisA resposta é sim. A sororidade vem acontecendo há tempos – muito antes dessa palavra se tornar conhecida – e tem se consolidado, especialmente, no âmbito pessoal. Lógico que com a desigualdade social e cultural gritante do Brasil, existem grupos que oferecem resistência ou nem sabem o que significa. Mesmo assim, acredito que nada poderá impedir o avanço da sororidade na nossa sociedade nessa década. O volume de mulheres que compreendeu que é possível haver amizade profunda, lealdade e suporte emocional entre elas, afasta as velhas ideias sobre os traços de comportamento feminino – tais como “mulher inveja mulher” ou “homem trai por culpa da mulher”– que induzem à crença da rivalidade feminina como algo “natural” e inevitável. As mulheres – e homens – vêm entendendo que esses comportamentos estão mais conectados ao caráter humano do que ao gênero.
Leia maisQuando meu marido tornou pública a sua decisão de deixar o grupo em que trabalha há 8 anos e iniciar um novo caminho, talvez, pensava na época, no mundo empresarial. Fiquei muito orgulhosa pela sua decisão, mais ainda, por conseguir compreender todas as implicações existentes na decisão de um homem, responsável e maduro como ele, ao deixar o que é considerado seguro, seu emprego, pelo incerto, o seu futuro.
Leia maisTenho pensado nas consequências emocionais e comportamentais do período de isolamento por conta da Covid-19 nas nossas vidas. Por mais que não percebamos, semana após semana isolados, mudamos. E isso influenciará o relacionamento com o trabalho executivo. Nossa rotina e forma de agir no mundo corporativo foi virada de cabeça para baixo e talvez nem notamos. Nossas prioridades ficaram confusas e nossas certezas jogadas ao rio que corre solto em direção a algum destino que desconhecemos. Só isso já cria uma instabilidade emocional que nem todos têm capacidade de aguentar e, muito menos, lidar. Alguns de nós se apoiam na ideia de que voltarão e retomarão a vida no ponto que parou. Impossível. Especialmente para as executivas que são mães.
Leia maisExiste o antigo ditado que diz: “onde se ganha o pão não se come a carne”. Desde que aumentamos enlouquecidamente as horas de trabalho, o pão e carne dividem o mesmo espaço. Não poderia ser diferente: para quem se dedica intensamente a sua carreira profissional, os lugares de maior interação social são, quase na sua maioria de vezes, o ambiente de trabalho e estudos. Ao mesmo tempo, não existe ponto mais cruel do que o sexo e amor para trazer a tona o machismo corporativo.
Leia maisLogo no início do avanço da Covid-19 em São Paulo, dispensamos nosso braço direito e funcionária do nosso lar para evitar expô-la e nos expor desnecessariamente. Isso fez com que iniciássemos uma rotina – ou pelo menos começássemos a criá-la – de organização e limpeza para evitar acúmulos e sujeiras. Ao mesmo tempo, decidi que iria organizar armários e arquivos. Fazer uma bela limpeza, jogar fora papéis e objetos que não tivessem mais valor. A final, teria mais tempo livre. Ledo engano. Estou trabalhando mais do que antes e meus dias andam bem cheios e cansativos. O que me fez pensar em minha própria atitude perante o meu lar.
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