Em 2015 notei que as mulheres, de uma forma geral, estavam cansadas do embate constante com os homens e, ao mesmo…
Leia maisO casamento na Índia é uma das principais festas familiares. Os pais da noiva se preparam financeiramente para bancar boa parte da festa de casamento. Uma forma de dote moderno embora, cada vez mais, as despesas sejam divididas entre os dois lados. O nosso guia em Jaipur, após visitarmos o palácio do rei da região e ver o salão de festas do local, nos fez sentar para mostrar a festa de casamento da filha dele ocorrida o ano passado: “festa de casamento como de um maharabi (tipo de Rei na Índia)”, nos disse todo orgulhoso. Imagino que para o pai de uma menina, num sociedade tão preocupada com a convivência social, seja realmente importante mostrar que pode pagar um linda e longa festa. Foram 4 dias de festa!
Leia maisDesde jovem me questionava sobre o porquê um casal continuava junto sendo infeliz. Por ser uma pessoa observadora, desde pequena cresci notando casais assim. Lembro que ouvia as mulheres reclamarem seriamente de seus maridos. Ouvia os homens meio brincando, meio de verdade, lamentarem o fato de estarem casados. Via a reação das mulheres e, mesmo sem entender totalmente, notava que a frase dita pelos maridos, tinha base de verdade. Lembro que isso me fazia pensar sobre o que realmente significava o casamento para boa parte das pessoas. Era realmente por amor?
Leia maisAmor. Todos queremos, todos sonhamos. Muito mais em ser amados do que em amar. Amor tem a ver com entrega. Amor tem a ver com responsabilidade. O amor é uma energia que se retroalimenta com o exercício de amar. Quanto mais amamos, mas sentimos o amor dentro de nós. Ser amados acalenta a alma.
Leia maisQuem é mulher, passou dos trinta anos e está num relacionamento sério ou mesmo solteira, deve estar sentindo a pressão social para ter filhos. Construímos, sem dúvida, uma sociedade com fortes traços individualistas. Com tudo de bom e tudo de ruim que isso significa. Um dos pontos positivos dessa sociedade que construímos – e provavelmente um dos motivos pelo qual lutamos por mais individualismo – é focar nossa atenção naquilo que realmente queremos. Nos permite maior liberdade de escolha. O que não impede que carreguemos o peso da cobrança familiar e social para cumprir o ciclo previsto de todo adulto: casar e ter filhos. De preferência, nessa ordem.
Leia maisDias desses fui convidada para ser a ceremonialista num casamento. São amigos queridos que acompanho desde que se conheceram. Escolhi falar sobre três pontos: amor e relacionamento – algo que, para mim, como tenho escrito por aqui, são coisas diferentes; o significado de celebrarmos um casamento – o compromisso que se assume perante o grupo social selecionado para estar presente; e por último, os elos que se criam ao unir dois seres humanos, ampliando os elos familiares. É sobre este último item que escrevo esta semana para refletirmos juntos.
Leia maisVocê deve conhecer ou, quem sabe, até ser a protagonista deste texto: mulher bonita, inteligente, com boa dose de autoconhecimento. Vive com conforto, graças à luta constante para manter o mesmo padrão que insiste em cair. Madura e consciente, pensa com atenção nos cinquenta, que em poucos anos chegarão. Divorciada, tem que administrar seu tempo livre a maior parte do ano para não deixar os filhos sozinhos, especialmente em datas especiais, já que o ex-marido, mesmo com guarda compartilhada, considera que um final de semana por quinzena e pagar pensão sejam suficientes para continuar a ser pai.
Leia maisEntra ano, sai ano e continuamos sonhando com o amor romântico. Levei anos para entender que para ele existir e permanecer na nossa vida, na forma que o sonhamos “feliz”, precisamos de um lado racional bem desenvolvido. Chamaria isso de amor romântico racional. Sem a racionalidade – que nada tem a ver com frieza – o amor pode simplesmente nos levar para relações sofredoras. Se você é um típico latino dramático, que acredita que a vida foi feita para sofrer; então, está tudo certo: a gente cria a vida que dá vida às nossas crenças.
Leia maisQuando li um livro sobre o Tantrismo há muitos anos, uma coisa me chamou atenção: segundo o autor, a mulher ou o homem com quem se fazia o sexo tântrico não deveria ser a mesma pessoa com que se relacionava como casal. Conheço superficialmente o tantrismo e por isso desconheço se é uma premissa tântrica geral ou um ponto de vista do autor. O que sei é que após refletir sobre a simbologia inserida nessa premissa, fez todo o sentido para mim.
Leia maisDefinitivamente a realeza mexe com a gente. Crescemos ouvindo contos de princesas e príncipes, todos encantados, que vivem histórias de amor com finais felizes. Assistir ao casamento do Príncipe Harry com a americana Meghan Markle trouxe à tona em cada um de nós o sonho do amor encantado que um dia guiou, ou ainda guia, nossas escolhas amorosas. Podemos não acreditar mais nesse tipo de amor e até negá-lo, mesmo assim o sonho do amor encantado com o qual fomos nutridos desde pequenos continua latente dentro de nós
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