Ao ler o comentário de um leitor no meu texto Homens Irresponsáveis e o Machismo pensei em como a equidade de gênero traz, para um bom número de pessoas, o medo do homem deixar de ser homem (e, logicamente, a mulher deixar de ser mulher). O comentário, que devo dizer achei confuso ao misturar temas e conceitos sem conectá-los claramente, representa, de certa forma, o receio que a equidade de gênero signifique perda de identidade. Não é à toa que o raciocínio, do comentário, seja confuso.
Leia maisOs privilégios masculinos foram herdados de uma cultura antiga. Cultura que era transmitida desde cedo, no lar. O Poder Sobre podia ser agressivo e violento, que como todos sabem, leva atá hoje ao feminicídio. Ou podia ser discreto. Mostrando uma braveza contida. Ameaçadora. Que carregava, muitas vezes, na sua sutileza, uma violência tão daninha como a da agressão física. Por ser dissimulada, a vítima nem sempre sabia, conscientemente, que estava sendo intimidada. Somente sentia a intimidação e começava a agir para evitar “irritar” o companheiro.
Leia maisExiste uma estória que, com pequenas variações, é contada e bem aceita por boa parte das pessoas que se interessam sobre a equidade entre os gêneros feminino e masculino. Essa estória conta que a mulher foi à luta – incentivadas por mães sofridas que as criaram para “não depender de homem algum”. Que ela teve que enfrentar preconceitos e assédios, sejam estes diretos, indiretos ou perversamente insidiosos.
Leia maisOuvindo um amigo me contar da recente situação em que foi preterido num projeto por não ser mulher, e notando sua real indignação; pensava como é difícil, mesmo para pessoas com bom nível cultural, compreender positivamente, o momento de transição que estamos atravessando. Especialmente, se esse momento, bate na sua porta, com cara de prejuízo.
Leia maisApós saber que a Comissão da Câmara de Deputados decidiu que família é constituída por homem e mulher sigo meu impulso…
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