Tenho pensado bastante sobre as decisões, como as tomamos, por que as tomamos e as suas consequências. A pandemia da covid-19…
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Leia maisDesde que decidimos que devíamos ser felizes enquanto estivéssemos vivos, abrimos a porta para a ansiedade entrar, retumbante, na nossa vida. Alguns podem me perguntar: como assim? Existe a possibilidade de não querer ser feliz? Sim existe. Ou melhor, existia. Nossos avós e bisavós, com raríssimas exceções, não tinham o sonho da felicidade como meta de vida da forma como nós a temos. Eles queriam, no máximo, uma vida confortável e estável.
Leia maisPassei uns dias na praia desconectada de notícias e das redes sociais; uma pequena pausa da hiper conectividade em que tenho estado nos últimos meses devido a pandemia da Covid-19. Ficar longe do que me conectava com o mundo fez que vivesse em outro ritmo. O ritmo das conversas sem intenção. Do acordar quando o desejo de caminhar vencia o desejo de cochilar. Do sonhar com areia do mar e logo depois pisar nela com os pés livres e soltos. Dos risos soltos, do sono relaxado e da leveza de se preocupar com coisas bobas. Dias oferecidos a minha alma, para ela pacificar.
Leia maisAo longo dos meus anos de observar o comportamento da sociedade fui entendendo que existem comportamentos transversais à idade, gênero e classe econômica e com os quais vou agrupando pessoas. Esses agrupamentos me ajudaram a compreender que, embora os ambientes, a cultura local e os valores familiares influenciam profundamente a visão de mundo das pessoas, há também um espaço onde o livre arbítrio se manifesta. Esse é o espaço onde a nossa liberdade melhor opera. A liberdade de ser, que mesmo com toda a restrição oriunda de vivermos em sociedade, nos permite escolhas.
Leia maisVivendo o isolamento semana após semana e notando as suas implicações na vida das pessoas, faço parte do grupo de pessoas e estudiosos que acredita que a nossa sociedade irá mudar pós-pandemia da Covid-19. É comum quando pensamos na sociedade, o fazer como se ela fosse um bloco. É comum que usemos a bolha na qual vivemos como referência exclusiva da realidade de todos. Como pesquisadora me obrigo a fazer o exercício de estratificar e separar em grandes grupos nossa sociedade. Olhar as diferenças e aplicar em cada segmento o mesmo assunto para pensar como cada um reagiria ao mesmo estímulo. Porém, talvez por sofrer também, os efeitos do isolamento terminei pensando na sociedade como um bloco, minimizando as diferenças dos efeitos, até o momento que li a entrevista que a atriz Tais Araújo concedeu à jornalista Monica Bergamo, publicada na Folha de São Paulo.
Leia maisQuando ouço homens e mulheres sobre suas tentativas para estabelecer uma relação amorosa duradora e feliz, penso como é difícil conseguir um companheiro para toda a vida. Como é difícil ser feliz numa relação a dois. Creio que sempre foi. A diferença é que o desejo de ser feliz não era um objetivo de vida na vida de nossos pais e antepassados. A maioria queria uma vida boa – segura, confortável e estável – mas aceitava as dificuldades como uma realidade quase imutável.
Leia maisDesde jovem me questionava sobre o porquê um casal continuava junto sendo infeliz. Por ser uma pessoa observadora, desde pequena cresci notando casais assim. Lembro que ouvia as mulheres reclamarem seriamente de seus maridos. Ouvia os homens meio brincando, meio de verdade, lamentarem o fato de estarem casados. Via a reação das mulheres e, mesmo sem entender totalmente, notava que a frase dita pelos maridos, tinha base de verdade. Lembro que isso me fazia pensar sobre o que realmente significava o casamento para boa parte das pessoas. Era realmente por amor?
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