Há um comportamento, que tem se tornado característicos nos relacionamentos: o sumir. A pessoa se relaciona, demostra interesse, que está gostando – ou, pelo menos, a leitura do outro é essa – e um belo dia, simplesmente, some. Não atende telefone, não responde as mensagens de whatsapp e em alguns casos, bloqueia a, até ontem, pessoa amada. Sem explicação. Sem nenhuma palavra.
Leia maisPerguntar como vão os sonhos ao brasileiro, mesmo em época de crise, ajuda a compreender como veem o futuro e quais valores os estão guiando. Entra crise, sai crise, o que continua imbatível é o desejo por liberdade. Em época de crise, o sonho pela liberdade, vira uma queixa constante pela percepção da falta. Em época de bonança, parece ser o sonho que guia o futuro.
Leia maisExiste uma estória que, com pequenas variações, é contada e bem aceita por boa parte das pessoas que se interessam sobre a equidade entre os gêneros feminino e masculino. Essa estória conta que a mulher foi à luta – incentivadas por mães sofridas que as criaram para “não depender de homem algum”. Que ela teve que enfrentar preconceitos e assédios, sejam estes diretos, indiretos ou perversamente insidiosos.
Leia maisPassei parte dos meus últimos dias assistindo o documentário Sexo e Amor pelo mundo da CNN. O documentário, sob o comando da jornalista Christiane Amanpour (disponível no Netflix), apresenta como são vistos e tratados o Sexo e o Amor em cidades culturalmente distante entre si. Embora ainda não vi todos os episódios, dá para ver que este documentário é uma bela oportunidade para entender o que são crenças e valores na prática, e, como, de fato, moldam nossa noção de realidade. Notar como as crenças, e os valores que elas suportam, fazem toda a diferença na visão de mundo que as pessoas têm sobre os mesmos temas. É o que faz o mundo ser plural.
Leia maisEntra ano, sai ano e continuamos sonhando com o amor romântico. Levei anos para entender que para ele existir e permanecer na nossa vida, na forma que o sonhamos “feliz”, precisamos de um lado racional bem desenvolvido. Chamaria isso de amor romântico racional. Sem a racionalidade – que nada tem a ver com frieza – o amor pode simplesmente nos levar para relações sofredoras. Se você é um típico latino dramático, que acredita que a vida foi feita para sofrer; então, está tudo certo: a gente cria a vida que dá vida às nossas crenças.
Leia maisTem uma fase da vida que acreditamos que toda grande paixão se tornará um grande amor. Entramos nela sugados pelo magnetismo que a paixão é capaz de exercer e com a sensibilidade à flor da pele, vamos nos perdendo num mundo de emoções e sentimentos que não nos permite raciocinar. Costuma ser grande a decepção quando a paixão mingua e a promessa de amor eterno se dissipa no ar.
Leia maisQuando li um livro sobre o Tantrismo há muitos anos, uma coisa me chamou atenção: segundo o autor, a mulher ou o homem com quem se fazia o sexo tântrico não deveria ser a mesma pessoa com que se relacionava como casal. Conheço superficialmente o tantrismo e por isso desconheço se é uma premissa tântrica geral ou um ponto de vista do autor. O que sei é que após refletir sobre a simbologia inserida nessa premissa, fez todo o sentido para mim.
Leia maisA tarde ensolarada e quente em Londres serviu de pano de fundo para um almoço delicioso no último domingo da nossa viagem. À medida que entrelaçávamos temas diversos, a diversidade oriunda de faixas etárias e nacionalidades distintas iam tornando nosso encontro rico e adorável.
À medida que íamos aprofundado as trocas, não pude evitar perguntar ao mais velho de nós, na faixa dos 80 aparentemente bem vividos, o que esperaria do amor a essa altura da vida. Respirando fundo me disse: lealdade.
Leia maisMuitas pessoas ficam presas a amores vividos no passado. Amores que se transformam em grandes roteiros que conduzem suas vidas. Os anos passam, possíveis novos amores chegam, mas aquele amor que ficou no passado, torna-se, injustamente, o que valida o futuro amor. Nesse cenário, é quase impossível, novos amores se tornarem realidade. Não há como competir com alguém que não está mais aí para viver toda a complexidade de uma relação. Com alguém que de certa forma, já está morto.
Leia maisNenhum amor deveria ser leviano pelas consequências que ele causa. Mesmo assim os há aos montes. Quando nos envolvemos com alguém seja por desejo, curiosidade, capricho, paixão ou mesmo para dar chances ao amor, estamos interferindo diretamente na vida de uma outra pessoa. E ela na nossa. Isso é inviável.
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