Vivendo o isolamento semana após semana e notando as suas implicações na vida das pessoas, faço parte do grupo de pessoas e estudiosos que acredita que a nossa sociedade irá mudar pós-pandemia da Covid-19. É comum quando pensamos na sociedade, o fazer como se ela fosse um bloco. É comum que usemos a bolha na qual vivemos como referência exclusiva da realidade de todos. Como pesquisadora me obrigo a fazer o exercício de estratificar e separar em grandes grupos nossa sociedade. Olhar as diferenças e aplicar em cada segmento o mesmo assunto para pensar como cada um reagiria ao mesmo estímulo. Porém, talvez por sofrer também, os efeitos do isolamento terminei pensando na sociedade como um bloco, minimizando as diferenças dos efeitos, até o momento que li a entrevista que a atriz Tais Araújo concedeu à jornalista Monica Bergamo, publicada na Folha de São Paulo.
Leia maisEste texto é, de certa forma, uma continuação do texto “Por que não fazemos a mudança que nossa alma deseja?” e quem sabe, um guia para quem quer continuar compreendendo mais de si e de seu entorno. Acredito que esta sequência não planejada, que nasceu da observação dos Movimentos Humanos desde que escrevi o primeiro texto, há dois anos, pode contribuir com o entendimento para responder a mesma pergunta.
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