Logo no início do avanço da Covid-19 em São Paulo, dispensamos nosso braço direito e funcionária do nosso lar para evitar expô-la e nos expor desnecessariamente. Isso fez com que iniciássemos uma rotina – ou pelo menos começássemos a criá-la – de organização e limpeza para evitar acúmulos e sujeiras. Ao mesmo tempo, decidi que iria organizar armários e arquivos. Fazer uma bela limpeza, jogar fora papéis e objetos que não tivessem mais valor. A final, teria mais tempo livre. Ledo engano. Estou trabalhando mais do que antes e meus dias andam bem cheios e cansativos. O que me fez pensar em minha própria atitude perante o meu lar.
Leia maisTanto tempo observando as lideranças no mundo corporativo me ensinou que poucos conseguem suportar a vertigem da escalada rápida. A vaidade, tão bem promovida pelo mundo corporativo, como forma de capturar os profissionais capazes de gerar lucratividade, pega praticamente, todos. Como escapar? Difícil.
Leia maisMe saber de meia idade chega a ser divertido. A ideia que temos de uma pessoa com mais de 50 anos é distinto do que vemos por aí. Quero pensar que estou sendo lúcida em afirmar que a maioria de nós, cinquentões do ambiente sociocultural que frequento, está melhor fisicamente do que nossos pais e a geração deles.
Mesmo assim, os anos não passaram em vão. Eu vivi 50 anos. Toda essa bagagem me acompanha e é notória na minha forma de ver o mundo e no meu corpo físico, conjunto que me tornam a mulher que sou hoje.
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