Tenho resistido em todos estes anos a tratamentos invasivos para melhorar minha aparência física. Sou daquelas que procuram cuidar da saúde e do corpo com o que for mais natural possível. Assim, evito remédios e tratamentos estéticos que impliquem introduzir no meu corpo, seja oral ou via aplicação, produtos químicos. Faço isso por quatro motivos que considero importantes: o primeiro é que confio na sabedoria da natureza. Não quero diminuir os sinais que ela possa me enviar. Quero estar bem consciente dos ritmos do meu corpo e seus ciclos, como a menstruação, por exemplo. Aprendi a ouvir e perceber meu corpo há décadas e nunca mais deixei de ter essa conexão. Qualquer tipo de remédio ou produto que impeça isso, o considero como um tipo de dopagem. Gosto da lucidez. É um dos meus valores prediletos. Portanto, a quero até na conexão com meu corpo.
Leia maisNesta semana que faço aniversário, inevitável refletir sobre minha vida. Sem dúvida a faixa etária dos cinquenta aos sessenta é muito especial. Você pode escolher envelhecer como um idoso, antecipando a velhice propriamente dita; você pode negar a sua idade e querer viver a vida como se tivesse quarenta ou você pode viver como se estivesse na exata idade em que está. Eu optei pela última opção.
Leia maisEsses dias recebi um elogio que me fez feliz e, claro, me fez pensar sobre a lógica que eu tenho sobre a beleza. Meu marido e eu estávamos falando sobre idade – nossas – e seus reflexos nas nossas vidas. Este tema tem nos circundado nos últimos anos, desde que chegamos à década de 50. Modificações claras e visíveis aconteceram rapidamente. Ambos somos cuidadosos com o físico e nossa aparência. E optamos em fazer isso da forma mais natural possível. Nessa escolha, o corpo vai mostrando, gradativamente, o que é ficar mais velho sem grandes artificialidades.
Leia maisA tarde ensolarada e quente em Londres serviu de pano de fundo para um almoço delicioso no último domingo da nossa viagem. À medida que entrelaçávamos temas diversos, a diversidade oriunda de faixas etárias e nacionalidades distintas iam tornando nosso encontro rico e adorável.
À medida que íamos aprofundado as trocas, não pude evitar perguntar ao mais velho de nós, na faixa dos 80 aparentemente bem vividos, o que esperaria do amor a essa altura da vida. Respirando fundo me disse: lealdade.
Leia maisCada um de nós tem um tipo de relação com a vida e por consequente, com a saúde e a beleza física. Estou entrando na meia idade com atenção total a tudo o que se passa nos meus corpos físico, emocional e intelectual. O que está claro para mim até agora, é que ficar mais velha requer muito mais de sabedoria do que de força e resistência física. E essa transferência de fonte de recursos leva um tempo para aprender.
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